Descrição

É incrível que tenha de carregar sempre o passado!

Igual a si mesmo, Corto não dança no álbum, fica sentado e observa aqueles que dançam. É pelo olhar que ele participa da força erótica do tango. Enquadramento muito apertado, brilho no olhar, movimento de salto alto, a saia que abre na parte de baixo, a nuca de uma mulher que se parece com Louise, a amiga perdida. E é como se tivéssemos visto Corto dançar.
Corto pode dançar com a morte, mas não dança sobre sepulturas!
Tango!

Prefácio: Carole MARTINEZ