Biografia

Imagem do Autor

Carlos Trillo

(Buenos Aires, 1943 -2011)
Escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963 teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se director de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. Em 1975 escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna. Depois expandiu as suas actividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Madrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina. Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N'est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores escritores argentinos de banda desenhada.